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O porta-voz do rádio na Facom

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Na UFBA, Maurício Tavares é uma referência quando se trata de radialismo.
Com um extenso currículo na área de estudos sobre o rádio, o atual vice-diretor da Faculdade de Comunicação fala do cenário radiofônico na Bahia e sobre os desafios da Rádio Facom, que é coordenada por ele. “A rádio poderia não existir, ela existe por insistência minha”. Confira a entrevista dada por Maurício ao Facom News.


De onde veio o seu interesse por rádio?
Na época em que fiz graduação em Fortaleza, eu estagiei em rádio e TV, quando o estágio era obrigatório. Quando acabei a graduação, fiz cursos de especialização em rádio e teleradiojornalismo. A partir daí, eu comecei a dar aulas de rádio como professor substituto na Universidade Federal da Paraíba e logo depois fui dar aulas em Vitória. Minha ligação é quase toda acadêmica.

Você já trabalhou em quais rádios?
Nunca trabalhei em rádio, eu estagiei na rádio Iracema, em Fortaleza, e na rádio Espírito Santo, em Vitória, além de criar uma rádio na Universidade Federal do Espírito Santo. Fiz muitos cursos na área de rádio, sou mais um pesquisador de rádio do que um radialista.

Quais são os desafios do radiojornalismo na atualidade?
Na verdade, não gosto da expressão radiojornalismo. Eu gosto muito da idéia de áudio, porque com a convergência de mídias, hoje em dia aprender a trabalhar com sons, com áudio, não é só pra trabalhar no rádio convencional. Mas os maiores desafios das emissoras comerciais são o de concorrer com a TV e com a Internet, de se manter sempre atualizada, sempre à frente das outras mídias.

Qual o atrativo que o rádio possui que os outros meios de comunicação não possuem?
O atrativo do rádio é um velho atrativo. O som, as palavras, a voz, eles têm um espécie de fascínio, uma espécie de mobilidade que o uso da imagem ainda não tem. O rádio atrai as pessoas que gostam de trabalhar com a voz, com sons, já que o rádio trabalha com um único sentido, a audição. Além disso, o rádio trabalha muito com a imaginação, é como ler.

Como você classifica o cenário do rádio na Bahia?
Tem melhorado bastante, principalmente com a chegada da Band News, que imprimiu pela primeira vez um jornalismo profissional aqui no mercado. Ao menos nessa parte jornalística melhorou bastante.

A que você atribui as altas audiências de programas populares com conteúdos menos elaborados nas rádios de salvador?
Isso não é um fenômeno só de Salvador, é um fenômeno mundial. No lugar de tentar ampliar o repertório do público, eles focam no que as pessoas gostam, independente de ser certo ou errado. Eles exploram o gosto pelo sensacionalismo, pelas notícias de crime, porque essas pessoas são excluídas dos jornais da classe média, e no rádio popular elas acabam sendo contempladas de alguma forma. Eles refletem de uma maneira bizarra e também aproveitadora o universo que essas pessoas moram. No rádio ou você ouve programas populares que atendem a grandes públicos ou programas de pseudo qualidade que não atendem ninguém. O ideal seria atingir grandes públicos com qualidade, o que é muito difícil de ser conseguido.

Então você acha que é mais uma identificação do público com o conteúdo desses programas?
Sim, claro. Esse programas utilizam certo conhecimento do meio e exploram exatamente as características que pessoas mais criticas considerariam negativas. Mas as pessoas não estão nem um pouco interessadas nisso, estão interessadas em atingir da maneira mais fácil possível o público.

Mais uma manutenção do que já existe.
Sim, um reflexo do que já existe. Não só o reflexo, como uma hipertrofia do que já existe. E o dramático, o exagerado para eles é fundamental.

Você acha que se houvesse uma iniciativa de desenvolver programas mais elaborados para o grande público, isso não existiria?
Muito difícil. Eu acho que não existem programas bem elaborados nem pra classe média. O rádio hoje em dia vive de programas muito pouco elaborados.

No seu ponto de vista, qual a importância de utilizar a Rádio Facom como atividade que aproxima o aluno do mercado?
Eu acho importante que os alunos aqui possam treinar, fazer a rádio como laboratório, já que lá fora vão ter que seguir um modelo. A função da faculdade é ser uma incentivadora dessas novas formas de produzir rádio no mercado.

Qual a importância da Rádio Facom no contexto da Facom?
A Rádio Facom é importante porque os alunos precisam executar de alguma maneira as suas habilidades de falar, de produzir pra rádio. Mas os alunos usam muito pouco isso. A rádio poderia não existir, existe por insistência minha. Poderia existir somente o laboratório de rádio, como existe o de Tv, mas com o funcionamento da rádio os alunos têm a possibilidade de falar para um público que não se resume ao da disciplina.

E quais são as maiores dificuldades enfrentadas pela Rádio Facom?
A maior dificuldade da rádio é que ela vive de voluntários, ela não tem pessoas trabalhando. Agora que temos uma funcionária que trabalha de manhã “emprestado”, mas não possui um técnico permanente. Ela vive da boa vontade dos alunos que não recebem bolsa. A rádio deveria possuir funcionários permanentes pra trabalhar.




 Por Manuella Cardoso

"Pelo menos aqueles que a gente pode chamar de fãs vêem mais novelas com o uso das novas tecnologias"



Maria Carmem Jacob
 
“Eu diria que, como boa parte do público de novela ainda não tem acesso à internet com regularidade, é difícil avaliar, mas pelo que sei até agora ela tem sido facilitadora”, diz a mineira Maria Carmem Jacob, pesquisadora em teledramaturgia e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea da UFBA. Com o uso de outras mídias no processo produtivo da televisão brasileira, acirrou-se o debate sobre até que ponto a televisão perderá seu espaço. Questões como essa, além do preconceito quanto ao estudo televisivo na Academia foram discutidas nesta entrevista.

Facom News: O que despertou o seu interesse para começar a estudar acerca da teledramaturgia? Quando você começou a estudar?

Maria Carmem Jacob: Quando eu entrei pra dar aula na Escola de Serviço Social da CRJ, isso no final dos anos 80, queria muito trabalhar em pesquisa e a que estava sendo desenvolvida na época era “A representação da pobreza em telejornais e novelas no Rio de Janeiro”. Quem coordenava era Marilena Jamur. Eu me apresentei à Marilena e ela falou: Você quer coordenar o grupo de pesquisa sobre telenovela? E eu falei: Quero! E aí comecei a trabalhar com esse tema. Até então não era imaginado por mim trabalhar nessa área. E gostei. Porque eu gosto mesmo é de pesquisa, independente do tema com o qual eu esteja trabalhando. E não quer dizer que eu adore novela. Gosto de novela, gosto de televisão, mas poderia trabalhar com outras coisas. Então eu comecei a trabalhar e a estudar teledramaturgia, foi um trabalho de encomenda que na verdade seria trabalhar com pesquisa. Depois eu continuei me interessando, foi o tema do meu Doutorado, e meu tema de trabalho até hoje.
     
FN: Qual a sua opinião sobre a visão que os demais acadêmicos de comunicação possuem sobre a televisão brasileira, mais especificamente no que diz respeito a área na qual você é especializada? Já houve algum tipo de preconceito por parte deles? Se sim,nos conte como foi.
MCJ: Há uma discussão grande sobre o lugar da televisão no reconhecimento dos pesquisadores no campo científico. Tem o livro do Arlindo Machado, escrito no final dos anos 2000, que tematiza bem esse pouco cuidado que se tem na análise da experiência de televisão e às vezes com preconceito. Principalmente com produtos voltados para o grande público, independente de ser ficção ou não. Também tem um texto do Martín-Barbero que fala do mau olhado em relação a televisão. Analisava-se a televisão com uma preocupação muito grande em perceber de que maneira ela poderia ter fins educativos ou de que maneira ela estaria criando dificuldades na formação moral, política e na experiência cultural brasileira ou de qualquer lugar do mundo. Isso mudou hoje em dia. Hoje, esse preconceito é muito menor e há uma preocupação de entender como funciona economicamente o sistema de produção e distribuição televisivo, análise de conteúdo, análise da poética do modo de fazer os programas e, sem dúvida, o Programa de Pós Graduação em Comunicação e Cultura Contemporânea aqui da faculdade favoreceu muito isso.

FN: Você nota grande interesse por parte dos alunos de graduação na matéria que você ministra aqui na UFBA?

MCJ: Desde que estou na Ufba, há 10 anos, têm um conjunto de pessoas que ficam satisfeitas em saber que podem estudar televisão. Eu diria que a aceitação costuma ser muito grande e o interesse tem aumentado. Não só porque existem professores aqui que trabalham com isso, mas cada vez mais as gerações que estão estudando Comunicação foram gerações criadas pela televisão. Ficção e televisão melhoraram muito nos últimos anos, então, tem-se hoje um critério de avaliação positivo dos programas de ficção de televisão. Aumentou também o interesse do campo científico em estudar programas voltados para o grande público, inclusive aqui na Facom onde muitas pessoas são consumidoras de televisão diária e de programas da mais diversas naturezas.

FN: Com o advento da internet, muitas pessoas deixaram de assistir televisão. Alguns radicais dizem que na atualidade, a internet está tomando o lugar antes ocupado por ela. Qual sua a visão a respeito? Com relação às telenovelas, os brasileiros estão deixando de assistí-las por conta da internet ou por algum outro motivo?

MCJ: Quais são as implicações do uso de outras mídias pra audiência de telenovela? Eu diria que é difícil de dizer ainda. O que eu observo é que pelo menos aqueles que a gente pode chamar de fãs, que acompanham, que veem mais de uma vez, participam em sites, blogs, etc, veem mais novelas com o uso das novas tecnologias. Eu diria que como boa parte do público de novela ainda não tem acesso à internet com regularidade é difícil avaliar, mas pelo que eu sei até agora ela tem sido facilitadora. As pessoas podem ver em outros horários, podem ver mais de uma vez e as redes de relações tem ampliado a partir daqueles que se interessam por novelas. Eu acho que tende a aumentar e não a diminuir [o consumo de telenovelas], as pessoas mudam de canal porque não gostavam antes da novela, não é porque gostavam de novelas e com a internet vão deixar de gostar.

FN: Por que as telenovelas estão cada vez mais se inserindo no contexto da realidade?

MCJ: Elas querem corresponder melhor ao desejo do telespectador de poder emocionalmente se sentir ali, naquela história ou tendo informações sobre o mundo que o rodeia. E isso é muito antigo. No início da experiência de teledramaturgia já tínhamos isso, não acontecia na maioria dos programas, mas já tratavam da realidade do espectador da época. Então faz parte um pouco desse tipo de narrativa que se aproxima ao máximo que ela pode de uma realidade emocional, social e cultural do telespectador, como se fosse uma estratégia para garantir a ampliação e a permanência da audiência. E quando eu digo “emocional” e imaginativo, é porque você pode ter uma novela que fale de vampiros, mas ela tem que falar de vampiros para que os jovens e os adultos que estejam assistindo sintam algum tipo de identificação.


FN: A tendência de grandes emissoras em investir em “reality shows” prova que as telenovelas não estão dando conta da audiência?

MCJ: Existe uma tendência de grandes emissoras de investir em “reality shows” ? Não sei responder exatamente essa pergunta. Será que as telenovelas não estão dando conta dessa audiência? Também não sei. Houve uma tendência de diversificação dos programas de televisão. E os “reality shows” apareceram e estão atraindo um grande número de espectadores, mas eu não associaria uma coisa a outra. As novelas e os “reality” se associam, inclusive há um estilo de trazer a realidade pra novela, que cada vez mais têm sido desenvolvido, que mostra que o telespectador em geral gosta de ver sua vida na televisão.


Por Gabriela Cirqueira, Jéssica Sousa, Joana Oliveira e Thuanne Silva

Multifuncional

“Nossa, estou me sentindo em uma coletiva de imprensa!”, brinca Sivaldo Pereira, 36 anos, ao se ver rodeado  por alunas com gravadores em punho.
Sivaldo Pereira

O jornalista apaixonado pela profissão, fala com bom humor de sua carreira e vida pessoal e revela outras aptidões: adorador da boa música, ele compõe e toca instrumentos como violão, violino, gaita e acordeão. 

O terceiro de seis filhos de retirantes nordestinos, nasceu no sertão de Alagoas, em Dois Riachos. “Terra da Marta, jogadora de futebol”, como faz questão de ressaltar.
Fugindo da seca, quando Sivaldo tinha apenas 6 meses de idade, a família mudou-se para Brasília e Minas Gerais, onde ele cresceu. Somente aos 13 conheceu o Nordeste, quando retornou a Alagoas, onde se formou, posteriormente, pela Universidade Federal de lá.

            Interessado em escrever e ter uma “ação sobre o mundo”, viu o Jornalismo como uma forma de ajudar a construir a realidade. Escolheu a FACOM pela oportunidade de trabalhar com teses políticas ao lado de nomes como André Lemos, Wilson Gomes e Marcos Palácios. “Gosto daqui. É um ambiente onde as pessoas são comprometidas com a ciência e com o ensino”.

            Sempre agitado (prova disso são as palavras que quase se atropelam ao sair de sua boca), já fez de quase tudo na profissão: trabalhou em redações de jornalismo impresso, assessoria de imprensa, jornalismo online e atua até hoje como freelancer para revistas. Seguindo a orientação dos pais, sempre muito preocupados com a educação, Sivaldo esforçou-se por ser “alguém na vida”. Fez doutorado na Universidade de Washington, em Seattle, nos Estados Unidos, e afirma ter gostado da experiência na cidade cinza, valorizando a oportunidade de sair de seu círculo cultural e acadêmico.

            Atualmente, dedica mais sua energia à Academia, tendo interesse nas áreas de convergências midiáticas e tecnologia, mas não consegue, nem quer dissociar-se do mercado. Acredita serem atividades integradas. No entanto, reconhece as dificuldades da profissão e não hesita em afirmar que a maior dificuldade do Jornalismo atual é a de reinventar-se. Ressalta ainda prejuízos pessoais, como na saúde e nos relacionamentos: “É muito difícil lidar com jornalista”.

            Quanto à questão financeira, defende a possibilidade de uma vida razoável, proporcionada pela carreira. Mais que isso, segundo ele, só vendendo a alma às grandes empresas de comunicação. “Se a ideia é acumular seu primeiro milhão, essa área não é a saída”, diz em meio a risos.

            Mas, apesar do pesares, Sivaldo se diz realizado no que define não como uma profissão, mas como um modo de vida, “uma forma de encarar o mundo”. E essa realização estende-se também ao lado pessoal. Não tem problemas, por exemplo, ao falar da idade. “Acho que temos que viver o tempo, cada idade é boa de viver. Eu não tenho nenhuma saudade dos 18 anos”, e rindo, exibe alguns fios brancos. Ainda em tom descontraído, fala de seu estado civil. Entre seus irmãos, ele é o único solteiro e sem filhos. “Sou mais esperto”, brinca.

            Multifuncional, o jornalista, professor, compositor e músico nas horas vagas, muda-se em breve para um apartamento à beira-mar (única exigência feita para consigo mesmo) em Maceió, onde desenvolverá novos projetos, como a fundação de um mestrado e doutorado na UFAL.

            No entanto, graças aos bons amigos e para não sofrer da abstinência de acarajé, que adora, promete manter o vínculo com a Bahia e com a FACOM, especialmente. “Sou um pouquinho baiano, de algum modo”.

Por Joana Oliveira

Doutoranda do Pós Com ganha prêmio da SBPJor

Debora Lopez Freire
Desde outubro, de 2010, o Pós-Com ganhou mais um motivo para se orgulhar e manter o nível de excelência como programa referencial na área. A tese da professora Debora Lopez Freire, obtida em 2009 e que delineia uma nova concepção no radiojornalismo, no Programa de Pós Graduação da UFBA, recebeu o primeiro lugar no prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo, na categoria doutorado. Dentre as quatro teses participantes, a de Debora, intitulada Radiojornalismo hipermidiático: tendências e perspectivas do jornalismo de rádio all news brasileiro em um contexto de convergência tecnológica, foi considerada a melhor.
Criado numa iniciativa da SBPJor (Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo) em 2004, o Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo tem como principal missão promover o reconhecimento dos trabalhos acadêmicos realizados nas universidades, buscando, principalmente, enaltecer as performances individuais.
Em sua quinta edição, o prêmio é o mais prestigiado em pesquisa em jornalismo no Brasil. Segundo Rogério Christofolleti, integrante do Conselho Científico da SBPJor e um dos organizadores da premiação, este ano houve um novo recorde de inscritos, com os trabalhos oriundos de 19 estados brasileiros, além de Portugal. Foram 49 inscrições, nas categorias Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado. Para Christofoletti, os premiados representam o que houve de melhor na pesquisa em jornalismo no país.É uma honra para a SBPJor poder destacar esses pesquisadores sérios, rigorosos, criativos e inteligentes”, complementa.
Debora Lopez Freire, atualmente professora adjunta da UFSM (RS), conta que a tese surgiu de um interesse casado entre os estudos de tecnologia e de rádio. “Desta forma, ela [a tese] busca observar quais as mudanças que o processo de convergência e tecnologização das redações de rádio e da sociedade trazem ao jornalismo radiofônico”, sintetiza. Em sua tese, Lopez apresenta o conceito de rádio hipermidiático, colocando-o num ambiente convergente, que abrange uma narrativa multimídia e um profissional multitarefa. “É um grande desafio para os profissionais e para o mercado de rádio, acredito que um dos maiores da história do veículo”, reflete.

DESDOBRAMENTOS

Como conseqüências diretas de sua tese, Debora já aponta dois projetos. O primeiro atende por ser uma pesquisa que mapeia e analisa a produção das rádios de Porto Alegre e região metropolitana, buscando identificar as iniciativas de adequação a esse novo ambiente de convergência. “O projeto é financiado pela Capes e tem duração de dois anos e atualmente estamos com cerca de 40% dele desenvolvido”, assinala. O segundo projeto, desenvolvido em conjunto com a professora María Del Pilar Martínez-Costa, da Universidad de  Navarra, na Espanha, pretende fazer um comparativo da inserção no processo de convergência de emissoras de rádio informativas brasileiras e espanholas. 
Debora garante que a Facom marcou seu trabalho como pesquisadora e professora.  “Saí da Bahia com uma identidade e um direcionamento de pesquisa moldados pelo GJOL e pelo POSCOM, e tenho muito orgulho disso”, garante. Cafés na tia Del, discussões metodológicas com Carmem e aulas de Wilson Gomes são algumas de suas lembranças do tempo que passou na Bahia. “Tenho muito orgulho de ser faconiana – ainda que seja só no doutorado. Posso dizer que na Facom me sinto em casa”, endossa.

Por Thais Borges

Segunda Edição do Facom News saindo do forno!

Depois de muito esforço, está pronta a segunda edição do Facom News. Confira em primeira mão, aqui!